Suplente de Wagner, Bebeto diz que não há veto a ninguém e condena decisão individual sobre chapa governista
Escrito por Agência DM3 em 28/02/2022
Vice-prefeito de Ilhéus e suplente do senador Jaques Wagner, o ex-deputado federal Bebeto Galvão conversou com o Informe Baiano, na manhã desta segunda-feira (28/02), por telefone.
O político disse que “não há veto do PSB a nenhum nome”. Porém, salientou que “o debate é coletivo, sem personalismo”.
“Quando abriu esse debate e quem seria o candidato para liderar, os partidos todos compreenderam que o nome de Wagner representaria a união da base e possibilidade de manutenção do governo do Estado. Isso cresceu e a candidatura se consolidou. Tanto que quando mostra nas pesquisas que ele é o candidato de Lula, passa o principal adversário, ACM Neto”, pontua.
“Isso estava em um grau de normalidade. Essa mudança, então, aparece como novidade. Isso (Otto candidato ao governador) surgiu de uma forma pouco saudável, pois nós tomamos conhecimento pela imprensa. Um grupo que tem um projeto e pela convivência que temos, não deve ser surpreendido com informações sem ao menos ter uma discussão com esses partidos para avaliar cenário”, acrescentou.
“Estamos falando do quarto colégio eleitoral, sexta economia do país, quase 40% do PIB do Nordeste. Não estamos falando de qualquer Estado. Não podemos tratar desse assunto sem escuta”, disse Bebeto.
O líder do PSB lebre que “não houve reunião do Conselho Político para tratar desse tema” e ratificou: “Não pode tratar de uma eleição com visão personalíssima. Tem que ser coletiva. O governo é composto por vários partidos”.
“Não houve comunicação oficial, nenhum de nós foi chamado. Isso não significa que tem veto a algum nome, mas não aceitamos o metódo que se deu. Temos uma riqueza de líderes e nomes. Se um não pode, temos que sentar e debater outro nome. Dr. Otto é um nome correto e leal, uma expressão nacional. Mas não estamos falando de nomes e sim da política, não do personalismo”, relatou.
Por fim, Bebeto acredita que o PSB não demorou para se posicionar e opinar sobre tema, pois “não tinham informações claras” e “um fato como esse tem que ser definido coletivamente”.