O
ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou, nesta sexta-feira(11), uma foto em que aparece no Hospital Rio Grande, em Natal (RN). Na publicação, o ex-presidente que foi internado após relatar dores intensas na região abdominal, afirmou que o desconforto é decorrente de
complicações no intestino delgado, em razão das
cirurgias realizadas após a facada sofrida em 2018.
Estado de saúde é estável e cirurgia foi descartada neste momento
Segundo Bolsonaro, os médicos descartaram, por ora, a necessidade de uma nova cirurgia. O
quadro clínico é estável, com evolução positiva e sem sinais de febre. “Momentos assim nos lembram da fragilidade da carne e da fortaleza que vem da fé, da família e daqueles que permanecem ao nosso lado, mesmo à distância”, escreveu o ex-presidente no Instagram.
Ele também agradeceu a atuação das equipes médicas, enfermeiros e o suporte da
Polícia Militar do Rio Grande do Norte, responsável pelo transporte emergencial entre os hospitais.
Transferência foi feita após atendimento inicial no município de Santa Cruz
Antes de ser levado ao hospital da capital, Bolsonaro foi atendido no
Hospital Municipal Aluízio Bezerra, em
Santa Cruz (RN). De lá, ele foi conduzido em uma
ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até um heliponto, de onde seguiu para Natal.
A governadora
Fátima Bezerra (PT) determinou que as equipes das Secretarias Estaduais de Saúde e de Segurança Pública adotassem todas as providências necessárias para prestar assistência ao ex-presidente. “Total empenho e a adoção de todas as providências necessárias” foram garantidos, segundo ela.
Tratamento é clínico, mas possibilidade de cirurgia não está descartada
Desde o atentado que sofreu em
Juiz de Fora (MG), em 2018, Bolsonaro já passou por
cinco intervenções cirúrgicas na região abdominal. Segundo o médico
Antônio Luiz Macedo, que acompanha o ex-presidente, o tratamento atual é exclusivamente clínico, embora uma nova cirurgia ainda não esteja descartada.
Bolsonaro está sendo medicado com
antibióticos, recebe hidratação intravenosa, controle de pressão arterial e
remoção de líquido estomacal por meio de sonda. De acordo com Macedo, o episódio pode ter sido desencadeado por
alimentos mal mastigados.